quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Usina de cana vai asfaltar rodovia

Usina de cana vai asfaltar rodovia
Investimento para a pavimentação dos 40 quilômetros da rodovia será de R$ 38 milhões
Atualizada: 22/12/2010 - 15h52min
O Governo de Minas e a Companhia Energética de Açúcar e Álcool Vale do Tijuco Ltda (CMAA) assinaram, ontem, contrato de parceria por meio da Unidade Parceria Público-Privada (PPP) para pavimentação de uma rodovia de 40 quilômetros ligando a BR-050, entre Uberlândia e Uberaba, à MG-455, que liga Uberlândia a Campo Florido. O investimento é de R$ 38 milhões. As obras de infraestrutura serão arcadas pela Usina Vale do Tijuco, que será reembolsada conforme a geração de um novo ICMS. “Estamos construindo uma estrada que vai, além de viabilizar a implantação da Usina Vale do Tijuco no Triângulo Mineiro, atender, no mínimo, a 30 outras empresas da região e elevar a qualidade de vida da população local”, afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso.

Com a assinatura desse contrato de parceria, Minas Gerais alcança mais de mil quilômetros de rodovias viabilizadas por parcerias público-privadas espalhadas por todo o Estado, atingindo cerca de R$ 800 milhões em investimentos.
A Usina Vale do Tijuco é a primeira etapa de um projeto que tem por objetivo criar um cluster de três usinas, sendo uma no município de Uberaba e duas no município de Uberlândia. O cluster atingirá um total de 9,6 milhões de toneladas de cana moída por ano e capacidade potencial de co-geração de energia de 210 MW.

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Bacana o comentário do leitor, abaixo:

Alexandre B.Souza
22/12/2010 - 10h54min
A captação de grandes empresas para o Estado de Minas e o Município de Uberlândia são sempre bem vindos , pois geram mais desenvolvimento, impostos e empregos. Todavia existem alguns fatores que devem ser mensurados, trata-se dos impactos ambientais e sociais. Com a instalação de usinas álcool-açucareiras é lógico deduzir que será cada vez mais incentivado e valorizado a produção de cana. Será que as outras culturas de grãos indispensáveis à subsistência humana terão o mesmo incentivo econômico? Caso isso não ocorra é natural pensar que os alimentos ficarão cada vez mais caros, dificultando o combate à fome. Buscar a conciliação entre o desenvolvimento e os impactos sociais e ambientais advindos é o maior desafio para a ciência e a sociedade neste século.

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