terça-feira, 25 de maio de 2010

Projeto para o futuro sustentável

Jornal do Correio


“Cerrado e letras” da escritora uberlandense Martha Pannunzio deixou de ser apenas um projeto que incentiva a leitura de crianças e adolescentes. A partir do dia 15 de junho como “Cerrado e Letras: leitura, artes e educação ambiental”, o programa, além de estimular o contato com a literatura, tem o objetivo de educar os estudantes quanto à preservação do meio ambiente. Inseri-los na realidade do cerrado, bioma que é o 2º maior do país, também é um desafio.
“Será um trabalho de pertencimento. A criança precisa saber que é cerradiana e que pertence a esse meio. Sabendo dessa importância passará a preservar a vegetação que está ameaçada, além de lagos e rios. O rio Tijuco, por exemplo, será um tema proposto nos encontros”, afirmou a escritora.
A cada semestre cerca de mil crianças visitarão a Fazenda Água Limpa (propriedade da escritora) localizada a 26 quilômetros de Uberlândia. “É uma oportunidade de recebê-las em minha casa e oferecer contato direto com o cerrado”, disse Martha. Com o conhecimento adquirido, os alunos poderão identificar a presença do cerrado dentro do contexto urbano e conhecer as curiosidades desse universo. O projeto conta com a colaboração de alguns patrocinadores. “Mas, para se manter pelos próximos cinco anos, precisa de mais parceiros”, disse Martha Pannunzio.
O encontro entre o autor e o leitor
Valter de Paula



Tiago Vitorino já leu 3 dos 6 livros de Martha Pannuncio
Tiago Vitorino Sobral já leu três dos seis livros da escritora Martha Pannunzio: “Você já viu gata parir?”, “Veludinho” e “Os Três Capetinhas”. “Conhecer pessoalmente um autor de livro estimula ainda mais a leitura. Quero ler as outras obras de Martha e, se possível, conhecer outros escritores também.”
Tiago visitou com outros 50 alunos do Instituto Teresa Valsé o espaço “Cerrado com letras” na Fazenda Água Limpa, saída para Campo Florido. Para a professora Neide Melo, o contato com a escritora motiva a leitura e proporciona conhecimento, in loco, sobre o cerrado. “Eles puderam dialogar com uma das autoras que está sempre presente na sala de aula. É uma troca de experiência muito rica.”

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