sábado, 24 de julho de 2010

Nível de água de Sucupira está baixo

Jornal Correio


O nível de água no reservatório de Sucupira, que abastece Uberlândia, está em estado de atenção. Por causa do período seco, que vai até outubro, a represa registrou, nos últimos quatro dias, um índice de 1,75 m. O ideal é que esse registro fique entre 2,40 m e 2,80 m, considerado estado de equilíbrio. Acima dessa média está o reservatório de Bom Jardim, outra represa que abastece o município, com registro de 2,86 m. O índice de atenção fica entre 1,30 m e 2,40 m.
No mesmo período do ano passado o reservatório de Sucupira registrou índice de 2,90 m e o de Bom Jardim, 2,70 m. Já no período de chuvas, de novembro a fevereiro, o volume varia de 2,50 m a 2,90 m.
Segundo o diretor-técnico no Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), David Thomaz Neto, os índices estão dentro do esperado. “Desde 2006 a cidade não tem problemas de abastecimento de água”, afirmou. Segundo ele, existem dois mecanismos para controlar os níveis de água nas represas. “Quando estão muito cheias usamos turbinas para bombear a água para a cidade. Quando estão vazias usamos um motor elétrico”, disse.
As medições dos níveis de água das represas são feitas diariamente pelo Dmae e o acompanhamento da produção é feito a cada cinco segundos.
Dmae pede economia de água
De acordo com o diretor-técnico no Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), David Thomaz Neto, é importante que as pessoas tenham consciência no uso do recurso hídrico. “Somos uma empresa que vende água, mas nosso pensamento é o de preservar a água, pois um dia ela pode faltar. Por isso indicamos que seja usada da melhor forma, sem desperdício”, disse.
Além do nível pequeno em Sucupira, o rio Uberabinha, que corta a cidade, também está baixo. No perímetro urbano, é possível enxergar o leito. “Para nós, isso não impacta, pois a captação de água do rio é feita antes de chegar à cidade”, afirmou Thomaz Neto.
Palmeiras são importantes para os mananciais
Segundo o diretor-técnico do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), David Thomaz Neto, os buritis, palmeiras típicas do cerrado, são importantes para a conservação dos mananciais. “Por isso participamos do projeto municipal Programa Buriti, que faz parte do planejamento de preservação e educação ambiental da cidade. Na área rural já foram plantadas 32,7 mil mudas nativas no ano passado e, este ano, está prevista a plantação de 36 mil mudas”, disse.
De acordo com reportagem publicada ontem pelo CORREIO de Uberlândia, as áreas consideradas de preservação permanente em que existem buritis, estão, aos poucos, desaparecendo da área urbana da cidade.

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